EM EXTINÇÃO...


AS DONAS DE CASA?

Nos anos 50, esperava-se que as mulheres permanecessem em casa e aquelas que queriam trabalhar eram frequentemente estigmatizadas. Hoje é praticamente o inverso, colocando as mulheres umas contra as outras segundo as divisões de convicção, classe econômica, necessidade e, frequentemente, etnia.

Por todo o mundo desenvolvido, as mulheres que permanecem em casa são cada vez mais vistas como antiquadas e um fardo econômico para a sociedade. Se seus maridos são ricos, elas frequentemente são repreendidas por serem preguiçosas; se são imigrantes, por impedirem as crianças de aprender a língua e os modos de seu país anfitrião.

Suas tarefas diárias de limpar, cozinhar ou criar seus filhos sempre foram ignoradas pela medição da atividade econômica nacional. (Se um homem se casa com sua empregada e para de pagar pelo seu trabalho, o PIB cai. Se uma mulher para de amamentar e compra alimentos prontos para seu bebê, o PIB sobe.) No debate sobre as mulheres alcançando os homens na educação e no mercado de trabalho em termos de crescente produtividade e crescimento econômico, as mães que permanecem em casa são cada vez menos valorizadas. Isso apesar do fato de, da Noruega aos Estados Unidos, os economistas colocarem o valor de seu trabalho não remunerado acima do valor do setor manufatureiro.

Nos países em que as mães ainda lutam para combinar carreira com família e deixam o trabalho menos por convicção e mais por necessidade, elas costumam ser duplamente punidas. Na Alemanha, a maior economia na Europa, a maioria das escolas ainda encerra as aulas antes do almoço, e creches em tempo integral para crianças com menos de 3 anos são escassas. Mas nesta geração de mães jovens, é mais provável encontrar mulheres dizendo que estão em licença maternidade prolongada ou entre empregos do que dizerem que são donas de casa.

Apenas entre os ricos é visto como um status de classe quando a mãe altamente educada leva as crianças para aula de chinês ou de violino.

“É difícil encontrar um equilíbrio entre a não romanceação e não estigmatização da dona de casa”, disse Nancy Folbre, uma professora de economia da Universidade de Massachusetts, em Amherst. “Apesar de muitas mulheres ainda permanecerem em casa, uma mudança cultural as colocou na defensiva...QUE PENA!

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